SCROPHULARIACEAE

Buddleja speciosissima Taub.

Como citar:

Raquel; Luiz Santos. 2014. Buddleja speciosissima (SCROPHULARIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

3.727,40 Km2

AOO:

44,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie nativa e endêmica, presente na região Sudeste, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Souza, 2013), com registro de coleta para o Rio de Janeiro (Norman, 2000), no Parque Nacional de Itatiaia e Parque Nacional do Caparaó (G. Martinelli 10844; E.L. Costa 400). Em dados de coleta, sua altitude pode variar de 2.000 m a 2.450 m (G. Martinelli 10844).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2014
Avaliador: Raquel
Revisor: Luiz Santos
Critério: B1ab(i,ii,iii,iv)+2ab(i,ii,iii,iv)
Categoria: VU
Justificativa:

Espécie descrita em 1893, endêmica da região Sudeste, com ocorrência nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais (Souza, 2013). Apresenta registro de coleta no Parque Nacional de Itatiaia (RJ) e Parque Nacional do Caparaó (MG), sendo frequente no Planalto do Itatiaia, em campos de altitude e encontrada entre 2.000 m e 2.450 m (CNCFlora 2013). Apresenta EOO de 19.716 km², AOO de 20 km² e está sujeita a até cinco situações de ameaça considerando as localidades de ocorrência. São ameaças para a espécie os incêndios, a pecuária e as estradas na região do Parque Nacional de Itatiaia (ICMBio 2013). As ameaças incidentes implicam em declínio de EOO, AOO, de qualidade do habitat e do número de subpopulações. Recomenda-se investimentos e atenção das Unidades de Conservação no controle das ameaças incidentes e no planejamento de ações para conservação da espécie.

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em Bot. Jahrb. Syst. 17(5): 513. 1893 [7 Nov 1893] (GCI).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Detalhes: Espécie com registro de coleta indicando presença mediana (G. Martinelli 7761) a frequente (A.L. Peixoto 856).

Ecologia:

Forma de vida: bush
Longevidade: unkown
Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Campos de Altitude
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Clone: unkown
Rebrotar: unkown
Detalhes: Apresenta-se no domínio Mata Atlântica, em vegetação de Campos de Altitude como arbusto terrícola (Norman, 2000; Souza, 2013), heliófila (G. Martinelli 7761), geralmente de 1 m a 2 m de altura, com folhas elípticas a lanceoladas, de 10 cm a 18 cm de comprimento e 2 cm a 4 cm de largura, com pecíolo de 1 cm a 3,5 cm de comprimento e flores com cálice de 8 mm a 12 mm de comprimento e corola vermelho-alaranjada, com tubo de 2,5 cm a 3 cm de comprimento, em tirsos de 10 cm a 20 cm de comprimento (Norman, 2000).
Referências:
  1. SOUZA, V.C. 2013. Scrophulariaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB14540)
  2. SOUZA,V.C.; FERREIRA, H.D. ; GIULIETTI, A.M. Scrophulariaceae. In :Plantas raras do Brasil / organizadores Giulietti, A.M.; Rapini, A.; Andrade, M.J.G. et al – Belo Horizonte, MG : Conservação Internacional. 496 p. : il., fots. color., mapas; 26 cm. Co-editora: Universidade Estadual de Feira de Santana. ISBN: 978-85-98830-12-4. 2009
  3. NORMAN, E.M. Buddlejaceae. Fl. Neotrop. Monogr. 81: 1-225. 2000.

Reprodução:

Detalhes: Floresce intensamente em fevereiro, junho e outubro, frutificando principalmente em fevereiro (Norman, 2000).
Fenologia: flowering (Fev~Fev), flowering (Jun~Jun), flowering (Oct~Oct), fruiting (Fev~Fev)
Estratégia: unknown
Sistema: unkown
Referências:
  1. NORMAN, E.M. Buddlejaceae. Fl. Neotrop. Monogr. 81: 1-225. 2000.
  2. SOUZA,V.C.; FERREIRA, H.D. ; GIULIETTI, A.M. Scrophulariaceae. In :Plantas raras do Brasil / organizadores Giulietti, A.M.; Rapini, A.; Andrade, M.J.G. et al – Belo Horizonte, MG : Conservação Internacional. 496 p. : il., fots. color., mapas; 26 cm. Co-editora: Universidade Estadual de Feira de Santana. ISBN: 978-85-98830-12-4. 2009

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
7.1.1 Increase in fire frequency/intensity habitat past,present,future regional high
O fogo é grande ameaça a região do Parque Nacional de Itatiaia (ICMBIO, 2013).
Referências:
  1. ICMBIO. Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em:<http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/>. Acessado em 21 de agosto.2013
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded habitat present local very high
Expressiva produção pecuária na região do Parque Nacional de Itatiaia (ICMBIO, 2013).
Referências:
  1. ICMBIO. Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em:<http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/>. Acessado em 21 de agosto.2013
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Commercial & industrial areas habitat past,present,future local very high
Presença de área industrial solidificada no Parque Nacional de Itatiaia (ICMBIO, 2013).
Referências:
  1. ICMBIO. Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em:<http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/>. Acessado em 21 de agosto.2013
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
4.1 Roads & railroads habitat past,present regional very high
O Parque Nacional de Itatiaia encontra-se na região de mais bem servida de transporte, e sistema viário (ICMBIO, 2013).
Referências:
  1. ICMBIO. Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em:<http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/>. Acessado em 21 de agosto.2013

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie ocorre nos campos de altitude do Parque Nacional do Itatiaia (Norman, 2000).
Referências:
  1. ICMBIO. Parque Nacional do Itatiaia. Disponível em:<http://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/>. Acessado em 21 de agosto.2013
  2. NORMAN, E.M. Buddlejaceae. Fl. Neotrop. Monogr. 81: 1-225. 2000.